Compositor: Lorenzo Cherubini / Saturnino Celani / Riccardo Onori / Michele Canova Iorfida
Caminhamos sobre pedras incandescentes
Subimos cachoeiras e corredeiras
Atravessamos oceanos e continentes
Nos acostumamos às maiores mudanças
Fomos peixes e depois répteis e mamíferos
Descobrimos o fogo e inventamos as geladeiras
Aprendemos a nadar, depois a correr
E depois a ficar imóveis
Ainda assim, tenho esse vazio entre o estômago e a garganta
Um abismo que não se preenche
Tensão evolutiva
Ninguém mata a sede engolindo saliva
É preciso chuva
Vento
E sangue nas veias
E sangue nas veias
E uma razão para viver
Para levantar as pálpebras
E não ficar me lamentando
E me apaixonar todos os dias, a cada hora, todos os dias, a cada hora, cada vez mais
Cada vez mais
Cada vez mais
Temos intimidade com os demônios interiores
Sabemos que, no momento certo, eles saltam para fora
Existem máquinas que parecem um milagre
Sabemos como nos mover no mundo do espetáculo
Ainda assim, tenho esse vazio entre o estômago e a garganta
Um abismo que não se preenche
Tensão evolutiva
Ninguém mata a sede engolindo saliva
É preciso chuva
Vento
E sangue nas veias
É preciso chuva
Vento
E sangue nas veias
E sangue nas veias
E sangue nas veias
E uma razão para viver
Para levantar as pálpebras
E não ficar me lamentando
E me apaixonar todos os dias, a cada hora, todos os dias, a cada hora, cada vez mais
Cada vez mais
Cada vez mais
Cada vez mais